“Tive uma semana cheia, muito trabalho, cobrança para todos os lados, briga com o chefe, periquito, papagaio… Preciso colocar pra fora toda essa pressão de alguma forma, daí ao chegar em casa ou até mesmo no próprio trabalho acabo recorrendo para o XXX vídeos pois afinal ninguém é de ferro e preciso aliviar as minhas tensões…
Acontece que a frequência dos acessos só cresceu ao longo do tempo, hoje não me contento apenas com um tipo de mulher ou homem. Antigamente era a loira magra ou o loiro magro, agora gosto dos negros sarados, as fantasias passaram a dominar a minha mente e o que era inicialmente uma fonte de alívio hoje é também uma fonte de tensão pois sinto como se tivesse uma crise de abstinência quando não vejo um vídeo no dia.
Passei então a comparar o tamanho de meu pinto ao dos atores, ou os gemidos das mulheres com os meus (que aliás nem gosto de barulho).
O sexo na cama com alguém já não tem tanta graça pois ou estou me comparando com a performance do último vídeo ou estou querendo que acabe logo a transa.
Essas são algumas possibilidades das marcas que a pornografia pode imprimir nas pessoas. Isso sem falar na objetificação das mulheres, hiper valorização da penetração, desconsideração dos limites na relação (a lista é muito grande).
Se a pornografia tem impactado sua vida de forma negativa, vem comigo que podemos conversar sobre o assunto e construir um novo caminho.
Mas se assistir os vídeos continua te excitando e não está impactando em nada a sua vida, siga em paz. Não se trata de um discurso moral e sim de consequências e dores geradas por essa dependência.